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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

"Feliz Natal e um produtivo 2011"

Meus amigos e amigas, última postagem de 2010, só para desejar um Feliz Natal e um 2011 repleto de novos e fantásticos projetos, de cinema e de vida. Fiquem com Deus. Muitas realizações esperam por nós no ano que está para começar. Sucesso a todos. Não esqueçam de jogar na mega sena da virada, e se alguém de vocês ganhar, por favor, torne-se um mecenas. É sério. Forte abraço a todos. Obrigado 2010. Esse foi um ano muito bom, muitas sementes foram plantadas.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

"Gato na Árvore Filmes anuncia novo projeto de longa-metragem"

Olá, pessoal, depois da produção do longa-metragem/documentário 23.11.1967: Documentos do Caso Clodimar Pedrosa Lô, cujo lançamento nos cinemas será em Março de 2011 pela Rede Cinesystem de Cinemas nas cidades de Maringá, Porto Alegre, Campinas e São José dos Campos (as demais cidades da rede estão em negociação), a Gato na Árvore Filmes anuncia seu próximo projeto de longa-metragem, o filme Pequenos Segredos Sujos, uma colcha de retalhos construída a partir de diversas histórias e personagens que se inter-relacionam expondo as várias facetas da personalidade humana, revelando e ocultando segredos íntimos e sujos.

O projeto foi aprovado pela Ancine - Agência Nacional do Cinema - e a publicação no Diário Oficial saiu hoje. A captação de recursos começa no exercício de 2011. As filmagens - em plataforma de captura digital - estão programadas para 2012, ainda sem locações definidas. O elenco principal está sendo definido e em breve será divulgado neste blog. O filme será produzido e dirigido por Eliton Oliveira, que também assina o roteiro. Na produção também estão os produtores Everton Matte (do Rio de Janeiro) e Orlando Mendes (de São Paulo).

O projeto utiliza a Lei do Audiovisual - Lei nº. 8.685/93 - e seus artigos 1º e 1º-A. Empresas patrocinadoras podem investir no filme abatendo integralmente o valor patrocinado no IR até o limite de 3% através da aquisição de Certificados de Investimento Audiovisual, emitidos pela CVM - Comissão de Valores Mobiliários -, tornando-se coprodutores e cotistas do filme.

Pessoas Jurídicas tributadas com base no lucro real ainda podem lançar tal valor como despesa operacional dedutível do IR, bastando que o investidor recolha para a Receita Federal o imposto devido já deduzido do percentual legalmente permitido e, até a data da entrega da declaração adquira os Certificados de Investimento Audiovisual da obra cinematográfica por ele escolhida. Com este investimento a empresa patrocinadora gerará uma economia financeira imediata de cerca de 25% do valor investido.

O filme Pequenos Segredos Sujos abre ainda precedente para diversas formas de merchandising de produtos para seus patrocinadores. Cada uma destas formas de merchandising serão estudadas cuidadosamente e inseridas no roteiro do filme.

Segue abaixo a publicação da aprovação do projeto no DOU - Diário Oficial da União:



DELIBERAÇÃO No- 226, DE 1o- DE DEZEMBRO DE 2010

O DIRETOR-PRESIDENTE da ANCINE, no uso das atribuições
legais elencadas pela Resolução de Diretoria Colegiada nº.
22/2009, e em cumprimento ao disposto na Lei nº. 8.313, de
23/12/1991, Lei nº. 8.685, de 20/07/1993, Medida Provisória nº.
2.228-1, de 06/09/2001, e Decreto nº. 4.456, de 04/11/2002, resolve:

Art. 2º Aprovar o projeto audiovisual relacionado abaixo,
para o qual a proponente fica autorizada a captar recursos através da
comercialização de certificados de investimento nos termos do art. 1º
da Lei nº. 8.685, de 20/07/1993, e mediante patrocínio, na forma
prevista no art. 1º-A da Lei nº. 8.685, de 20/07/1993.

10-0464- Pequenos Segredos Sujos
Processo: 01580.043082/2010-46
Proponente: E. J. de Oliveira Produções Cinematográficas
Cidade/UF: São Paulo/SP
CNPJ: 11.113.394/0001-00
Valor total do orçamento aprovado: R$ 997.517,76
Valor aprovado no artigo 1º da Lei nº. 8.685/93:
R$ 546.705,17
Banco: 001- agência: 2445-7 conta corrente: xx.xxx-x
Valor aprovado no artigo 1º-A da Lei nº. 8.685/93:
R$ 400.000,00
Banco: 001- agência: 2445-7 conta corrente: xx.xxx-x
Aprovado na Reunião de Diretoria Colegiada nº. 377,
realizada em 24/11/2010.
Prazo de captação: até 31/12/2010.
Art. 3º Esta Deliberação entra em vigor na data de sua
publicação.

"Prorrogação do artigo 1º da Lei do Audiovisual"

Olá, amigos, vou transcrever aqui matéria que li no site do Ministério da Cultura / CTAV (segue o link para quem quiser checar: http://www.ctav.gov.br/2010/12/02/comissao-prorroga-lei-do-audiovisual/) a respeito da prorrogação ou não do artigo 1º da Lei do Audiovisual, que pode decretar ou não o fim de um dos mais importantes mecanismos de fomento do cinema nacional. Leiam. Eu estou assustado. Muitos produtores estão. Estou com o projeto de longa-metragem "Pequenos Segredos Sujos" aprovado na Ancine, hoje saiu a publicação dessa aprovação no DOU - Diário Oficial da União, e por enquanto estou aguardando as próximas notícias para enfim efetivar o registro do projeto na CVM - Comissão de Valores Mobiliários.

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Comissão prorroga Lei do Audiovisual

Dedução de impostos para investimento em audiovisual se estenderá até 2016
Publicado em 02 de dezembro de 2010

por Manaíra Carneiro

A Comissão de Educação e Cultura aprovou na quarta-feira (1) o Projeto de Lei 7674/10, do Senado, que estende até 2016 os mecanismos de incentivo à atividade cinematográfica previstos na Lei do Audiovisual (8.685/93). Atualmente, os incentivos valem somente até o exercício fiscal de 2010.

Segundo a lei, os contribuintes podem deduzir do imposto de renda os valores de investimentos feitos em obras audiovisuais cinematográficas de produção independente. Para tanto, o contribuinte deve adquirir no mercado de capitais, em ativos previstos em lei e autorizados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVMAutarquia federal responsável pela regulação, autorização e fiscalização do mercado de capitais no País (aplicações em portfólio, mercado futuro, bolsa de valor, etc.), quotas representativas de direitos de comercialização das referidas obras. Os projetos de produção precisam ter sido previamente aprovados pela Agência Nacional do Cinema (Ancine).

Na avaliação da relatora, deputada Fátima Bezerra (PT-RN), a indústria do audiovisual não pode prescindir de recursos públicos e incentivos fiscais, mesmo considerando o crescimento do cinema nacional nos últimos anos. Ela afirmou que a maioria dos 80 filmes brasileiros lançados este ano receberam algum tipo de participação financeira oficial.

Ela lembrou que críticos e especialistas da área são “unânimes em concordar que a Lei do Audiovisual foi a grande responsável pela retomada do cinema brasileiro”. A lei foi sancionada em 1993, dois anos depois da Lei Rouanet (8.313/91), que também prevê incentivos à cultura.

Tramitação

O projeto tramita em caráter conclusivoRito de tramitação pelo qual o projeto não precisa ser votado pelo Plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo. O projeto perderá esse caráter em duas situações: - se houver parecer divergente entre as comissões (rejeição por uma, aprovação por outra); - se, depois de aprovado pelas comissões, houver recurso contra esse rito assinado por 51 deputados (10% do total). Nos dois casos, o projeto precisará ser votado pelo Plenário. e ainda será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

"No youtube: trailer oficial do longa 23.11.1967: Documentos do Caso Clodimar Pedrosa Lô"

Queridos amigos, é com grande prazer que colocamos no ar o trailer oficial do longa-metragem "23.11.1967: Documentos do Caso Clodimar Pedrosa Lô", filme em formato documentário que reúne depoimentos de pessoas envolvidas direta e indiretamente com o caso que chocou a opinião pública, não somente em Maringá (onde os crimes ocorreram nas décadas de 1960 e 1970), mas em todo o Brasil. Agora, com o lançamento do filme, esperamos que esta história realmente seja assistida de norte a sul do país e internacionalmente (o filme concorrerá em festivais internacionais de cinema), assistida e compreendida, diga-se de passagem.

O filme está agora em pós-produção de som e o lançamento vai ser em março de 2011 pela Rede Cinesystem de Cinemas. Aguardem. O filme está com 83 minutos e está bem interessante, mas para tirar algumas dúvidas das pessoas que me encontram na rua ou me mandam emails, aí vai: não há atores no filme! Não é um filme de ficção, é um documentário. O filme de ficção será, num futuro próximo, o projeto Novembro Negro. Este filme/documentário "23.11.1967" é formado por depoimentos, vídeos, fotos, manchetes de jornais e documentos. Dozes pessoas contam a história de Clodimar e seu pai, Sebastião. Elas trazem à tona detalhes e informações que nunca vieram a público e tecem, com riqueza, tudo o que aconteceu, tudo que a maioria das pessoas "só ouviu através de comentários, do diz-que-me-diz" ao longo desses 43 anos. Quem for assistir ao filme conhecerá a história do menino Clodimar sob a ótica desses depoimentos, o que viram, ouviram e testemunharam.

Então, que o trailer de 23.11.1967 seja um sucesso e que seja visto por milhares de pessoas no youtube. Clodimar merece essa lembrança por tudo que ele passou. A gente se encontra em março de 2011, mas claro, até lá eu volto aqui para escrever mais. Abraços.

Link para assistir o trailer oficial no youtube: 

http://www.youtube.com/watch?v=ofw-ItYHI5M

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

"Lançamento do livro SALA DOS SUPLÍCIOS"

O lançamento do livro "Sala dos Suplícios: O Dossiê do Caso Clodimar Pedrosa Lô" será dia 22 de novembro com coquetel oferecido pela ACIM, patrocinadora do livro, às 19 horas, na sede da ACIM. A entrada é livre, então, todos vocês são nossos convidados. Quem estiver presente irá ser presenteado com um exemplar do livro. Na mesma ocasião serão exibidos também o banner e o trailer oficial do filme "23.11.1967: Documentos do Caso Clodiamar Pedrosa Lô". Fiquem com o cartaz e o convite de lançamento do livro. Abraços.


segunda-feira, 25 de outubro de 2010

"Trailer oficial do longa 23.11.1967: Documentos do Caso Clodimar Pedrosa Lô"

O trailer oficial do longa 23.11.1967: Documentos do Caso Clodimar Pedrosa Lô está quase pronto. Estamos apenas sincronizando áudio e vídeo, porém, o trailer estará, inicialmente, disponível somente para as emissoras de TV que entrarem em contato para futuras matérias e entrevistas a respeito do filme, como algumas já estão fazendo. Dia 2 de novembro eu e o Miguel estaremos ao vivo no Programa Destaque, da Fernanda Leone, pela TV Tibagi/SBT. Sei também que a RIC/Record está preparando uma matéria bacana a respeito deste trabalho. 

A apresentação oficial do trailer será no dia 22 de novembro durante o coquetel de lançamento do livro "Sala dos Suplícios: Dossiê Completo do Caso Clodimar Pedrosa Lô", de Miguel Fernando, na ACIM. Evento este para patrocinadores, empresários, imprensa e personalidades públicas. A partir do dia 23 de Novembro - data comemorativa dos 43 anos da morte de Clodimar - acontecerá o lançamento oficial na internet, através deste blog, do blog Maringá Histórica, Youtube e outros canais de divulgação.

Agora é só aguardar pessoal. O trailer ficou bem bacana. Até breve.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

"Cartaz oficial do longa 23.11.1967"

Com um mês de edição ainda pela frente, mas já trabalhando no corte final do filme, que deverá ter algo em torno de 80 minutos, aproveito o dia 1º de Outubro para lançar o cartaz oficial do longa 23.11.1967 - Documentos do Caso Clodimar Pedrosa Lô. A arte foi feita pelo designer Diego Bana e a foto produzida pelo fotógrafo Bulla Jr, sendo que a antiga máquina de escrever Remington da foto foi cedida gentilmente pela Dog Shop do Shopping Maringá Park.

O cartaz terá duas versões oficiais. Uma versão colorida e outra preto & branco. Ambas serão usadas para divulgar o filme sobre o hediondo assassinato do menino Clodimar em novembro de 1967, em Maringá.  A versão em preto & branco traz uma peculiaridade  interessante na foto, onde somente a fita da máquina de escrever - sua parte vermelha - é colorida, remetendo simbolicamente ao sangue que costuma escorrer das matérias jornalísticas quando o assunto é violência.

Devemos - eu e José Jimenez - terminar a edição na primeira semana de novembro. A partir de novembro até final de janeiro vamos nos concentrar  na pós-produção de som do filme, em São Paulo. Esta etapa será realizada pela Jacarandá Áudio, coprodutora do filme. A trilha sonora será composta por Julian J. Ludwig e Leandro Sosi, ambos da Jacarandá.

23.11.1967 - Documentos do Caso Clodimar Pedrosa Lô tem previsão de estrear em Maringá em uma das salas do Cinesytem Cinemas em março de 2011. Até lá temos muito trabalho pela frente, como finalizar o trailer oficial do filme até final de outubro para divulgação em novembro. Então, aguardem notícias aqui neste blog e na mídia em geral, e fiquem com o cartaz oficial do longa. Abraços.


quarta-feira, 15 de setembro de 2010

"Primeiro corte do documentário terá mais de 4 horas"

Perto de encerrarmos as gravações de depoimentos para o longa-metragem 23.11.1967: Documentos do Caso Clodimar Pedrosa Lô, já faz alguns dias que me dedico quase que totalmente a edição do filme. Já passamos de 20 horas seguidas de edição (de um total previsto de 60 horas), que está a cargo de José Francisco Jimenez, e o primeiro corte do filme superou as 4 horas de duração. Vendo essa primeira versão do filme dá pra perceber como temos um material riquíssimo coletado nestes últimos 2 meses, sem contar dezenas de arquivos contendo fotos, manchetes de jornais da época e documentos preciosos sobre o caso.

Concluída esta primeira versão - o primeiro corte do filme, como chamamos - passo a me dedicar exclusiva e dolorosamente a cortar, cortar, cortar e cortar. Quem pertence ao mundo do cinema, seja como editor, diretor, produtor ou outra função, sabe que para um realizador, cortar seu próprio filme é como cortar um pedaço do próprio corpo. Tanto trabalho e chega então o momento de cortar, deixar aquilo que foi feito com extremo cuidado para um segundo momento, concentrar-se em lapidar somente o que o público verá nos cinemas. Meus colegas sabem do que estou falando.

A versão final que o público verá nos cinemas terá entre 70 e 80 minutos no máximo. É o corte final, a versão lapidada, o supra sumo de meses de trabalho. Aquele primeiro corte de mais de 4 horas vai acabar ganhando uma pequena lapidação para talvez 3 quase 4 horas. É o filme com todos os momentos especiais que somos obrigados a deixar para trás, e que acaba se tornando a "versão do diretor" para um posterior lançamento em DVD.

A previsão de término desse corte final de até 80 minutos é início de novembro, porém, o filme ainda não estará pronto, porque entre novembro de 2010 e fevereiro de 2011 acontece a última etapa do processo de produção de um filme: o som. E o som de 23.11.1967 ficou nas mãos do pessoal da Jacarandá Áudio, também coprodutores do filme. Uma etapa trabalhosa e extensa que envolve o tratamento de ruídos de todo o som do filme, composição da trilha sonora, gravação desta e posterior mixagem de tudo. A expectativa é que em fevereiro mesmo já tenhamos uma data exata para o lançamento nos cinemas em Maringá, que deverá acontecer em março pelo Cinesystem Cinemas. Agora é só aguardar, 6 meses passam voando, principalmente para quem está produzindo e vendo o tempo se esgotar.

Enquanto isso, em novembro, provavelmente na primeira quinzena, será lançado o livro escrito por Miguel Fernando - Sala dos Suplícios - Dossiê do Caso Clodimar Pedrosa Lô - em evento para empresários, patrocinadores e imprensa na ACIM. Eu já vi a capa do livro e ficou excelente, cortesia da Sol Propaganda. Neste mesmo evento, lançaremos o trailer oficial do filme, o mesmo que também poderá ser visto nos cinemas a partir de fevereiro de 2011. O cartaz oficial (cuja foto foi produzida pelo fotógrafo maringaense Bulla Jr e cujo design está sob a responsabilidade de Diego Bana) também será apresentado na ocasião e a partir de janeiro ou fevereiro poderá ser visto no foyer do Cinesystem Cinemas. Diante de tudo isso, só tenho uma coisa a dizer: Até muito breve, meus amigos!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

"Últimos dias de gravação do documentário: Maringá e Curitiba"

Os dias 15 e 18 de setembro são os dois últimos dias de gravação de depoimentos em Maringá para o documentário 23.11.1967: Documentos do Caso Clodimar Pedrosa Lô. No dia 16 viajo para Curitiba para gravar com o Dr. Moacyr Corrêa Filho, que na história do Clodimar, foi o advogado de acusação nos julgamentos dos quais foi réu Sebastião Pedrosa Lô, pai de Clodimar.

A participação de Paulo Pimentel, ex-governador do Paraná no final da década de 1960, ainda não está confirmada. Infelizmente, Pimentel lembra-se pouco da sua ação neste caso, como ter acompanhado a autópsia de Clodimar, a instituição do Quarto Batalhão da Polícia Militar em Maringá e a exoneração dos policiais que ocupavam a delegacia até a tragédia com o menino.

Em Maringá os últimos depoimentos estão sendo gravados com o apoio logístico da Jacques Cine & Vídeo e da RPS Produções e em Curitiba com a AE Produções.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

"Prever é o nosso mais novo patrocinador"

Esta semana foi assinado contrato com o Sistema Prever, que veio a se tornar a quarta empresa maringaense a patrocinar os projetos: livro "Sala dos Suplícios" e o documentário "23.11.1967". O empresário Reginaldo Czezacki, do Prever, veio somar valiosos pontos na captação de recursos, ao lado da ACIM, do Cesumar e do Moinho Vermelho, totalizando agora 40% do orçamento a ser captado. O trabalho continua, ainda temos 60% pela frente e o tempo está acabando.

O lançamento do livro Sala dos Suplícios: O Dossiê do Caso Clodimar Pedrosa Lô será no dia 8 de novembro em evento na ACIM para empresários, patrocinadores, imprensa e personalidades públicas. Na ocasião também serão apresentados o trailer e o cartaz oficiais do filme.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

"23.11.1967 será exibido pelo Grupo Cinesystem de Cinemas"

Uma reunião hoje com a direção do Grupo Cinesystem de Cinemas, cujo escritório fica aqui na cidade de Maringá, foi decisiva para coroar o futuro sucesso do documentário 23.11.1967: Documentos do Caso Clodimar Pedrosa Lô nas telas de cinema. O apoio do Cinesystem era crucial para se alcançar a visibilidade que sonhamos para este filme, e o apoio veio irrestrito de Gilmar Leal Santos, diretor do Grupo Cinesystem, e de Maurício Sabbag, programador do grupo.

A cidade de Maringá, a partir de março de 2011, poderá comparecer em massa para assistir ao resultado final do documentário em uma das salas localizadas no Shopping Maringá Park, e conhecer a fundo toda a história de Clodimar Pedrosa Lô e seu pai, Sebastião Pedrosa Lô. O Grupo Cinesystem também sinalizou a grande possibilidade do filme ser exibido a nível nacional em outras cidades onde o grupo está presente, como Curitiba, Porto Alegre e São José dos Campos. Ou seja, esta impressionante história não ficará restrita somente à cidade de Maringá, ela vai ganhar o Brasil, nem que seja pouco a pouco, sala a sala. Fica desde já o convite para toda a cidade aguardar com ansiedade o lançamento de 23.11.1967.

O Grupo Cinesystem é um grande incentivador do cinema nacional e, principalmente, do cinema independente. Surgiu em 1999 com a inauguração de 5 salas em Maringá-PR. Com um agressivo plano de expansão e uma atuação que garante até hoje a excelência na prestação de serviços, o Cinesystem está consolidado como uma das principais empresas exibidoras de cinema do país, totalizando 75 salas em operação no Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Maranhão.

Um abraço a todos e aguardem por mais notícias. Continuamos a apresentação do projeto aos empresários. Aqueles que tiverem interesse podem entrar em contato comigo pelo telefone 44 9962 9657 ou e-mail: eliton_oliv1@hotmail.com.

"Grupo Maringá de Comunicação se une aos produtores de 23.11.1967"

Após reunião na última quarta-feira com José Roberto Mattos, diretor-geral do GMC, que abrange as empresas Maringá FM, Mix FM, CBN e MultiTV, o Grupo Maringá de Comunicação se une aos produtores Eliton Oliveira, Miguel Fernando e Fernando Beteti para viabilizar recursos para os projetos do documentário em longa-metragem 23.11.1967: Documentos do Caso Clodimar Pedrosa Lô, e do livro de Miguel Fernando, Sala dos Suplícios: Um Dossiê Completo do Caso Clodimar Pedrosa Lô.

A aguardada participação do GMC chega em ótima hora. Esta semana três empresas de Maringá confirmaram seus patrocínios a ambos os projetos: CESUMAR, ACIM e MOINHO VERMELHO. O valor doado por estas três empresas totaliza 20% do total que os produtores precisam. Agora, com o projeto em mãos, José Roberto Mattos e sua equipe partem para o contato direto com empresários para alavancar os 80% que ainda restam. Conhecimento em captação e profissionalismo é o que não falta, sem contar que o GMC vê grandes possibilidades para ambos os projetos. Durante a reunião, novas mídias foram sugeridas para a comecialização do livro e do filme.

Está previsto para novembro o lançamento da primeira tiragem do livro Sala dos Suplícios, que estará à venda nas principais livrarias de Maringá. Uma segunda tiragem do livro acontecerá no primeiro trimestre de 2011 com a possibilidade de um áudio book estar encartado junto ao livro de Miguel Fernando, com uma tiragem maior. Na cerimônia de lançamento da primeira tiragem do livro, será exibido o segundo trailer e o cartaz do filme para empresários, imprensa, convidados e personalidades públicas.

Para o documentário 23.11.1967 planeja-se um lançamento para março de 2011 em conjunto com a segunda tiragem do livro Sala dos Suplícios. O Grupo Maringá de Comunicação apresentou proposta para uma maior visibilidade do filme junto ao público, como a exibição do mesmo na MultiTV, além da TV Cidade (coprodutora), uma versão para rádio, dividida em capítulos, que irá ao ar pela CBN, e a exibição do filme na internet, isso tudo depois do período necessário para que o público encontre o filme nas salas de cinema.

Produtores e parceiros apostam suas fichas no sucesso deste empreendimento cultural que deve ser o pontapé inicial para transformar a cidade de Maringá em novo pólo de produção cinematográfica no Estado do Paraná. Aguardem mais notícias para os próximos dias. Um abraço.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

"Jacarandá Áudio de São Paulo é o mais novo coprodutor de 23.11.1967"

A Jacarandá Áudio - Music for films & Television (www.jacarandaaudio.com) é o mais novo coprodutor do documentário 23.11.1967: Documentos do Caso Clodimar Pedrosa Lô. A parceria foi fechada hoje com o diretor executivo Julian J. Ludwig, que surge para apostar suas fichas em um grande projeto para o cinema, cativado, principalmente, pela incrível história do menino Clodimar, pela força que o filme concentra ao reunir importantes depoimentos de quem presenciou os fatos, e pela batalha dos produtores em levar adiante o projeto mesmo com todas as adversidades tão comuns no mercado cinematográfico.

A Jacarandá Áudio cuidará de toda a pós-produção de som do filme, que vai desde o tratamento de som e diálogos, eliminação de ruídos, efeitos sonoros até a composição e execução de toda a trilha sonora e a posterior mixagem de tudo isto no filme, o que dará ao nosso filme uma qualidade final de som ouvida em todos os grandes filmes produzidos para o cinema.

Localizada no coração de São Paulo, a Jacarandá é formada por uma grande família de colaboradores que dividem a mesma paixão pelo que fazem: áudio profissional. Trabalham com produtoras de filmes, agências de publicidade, emissoras de televisão, músicos e diretores de filmes independentes (acho que eu me encaixo aqui).


Esta é, sem dúvida alguma, a primeira de muitas outras parcerias entre a Gato na Árvore Filmes e a Jacarandá Áudio. Sejam bem-vindos. A história de um menino espera por nós.




"Cesumar torna-se o primeiro patrocinador"

pós reunião entre Wilson Mattos e o produtor Miguel Fernando, ficou acertado o envolvimento do CESUMAR como patrocinador do longa-metragem 23.11.1967: Documentos do Caso Clodimar Pedrosa Lô e do livro escrito por Miguel Fernando, Sala dos Suplícios: Um Dossiê Completo do Caso Clodimar Pedrosa Lô. Ambos os projetos estão em ritmo acelerado de produção.

Depois da TV Cidade, o CESUMAR é a nova empresa que decide apostar no sucesso deste empreendimento e se torna o novo patrocinador do filme e do livro, o que faz reacender a esperança dos produtores para conduzir até o final este importante trabalho. Os produtores continuam em contato com outras empresas da cidade para viabilizar os recursos necessários. Abraço a todos e fiquem atentos a este blog, em breve mais notícias.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

"Documentário deverá ter mais de 15 depoimentos"

Um mês depois de termos iniciado a captura de depoimentos para o documentário 23.11.1967: Documentos do Caso Clodimar Pedrosa Lô, começamos a decupar o material registrado e a encaixá-lo no roteiro. Até o momento foram colhidos depoimentos de Oésio de Araújo Pedrosa (tutor legal e tio de Clodimar), Eli Pereira Diniz (advogado que defendeu Sebastião Pedrosa Lô nos três julgamentos), Olinda dos Santos Rosa (prima de Clodimar, reside em Toulouse, na França), Messias Mendes (jornalista), João Laércio Lopes Leal (historiador), Walter Poppi (ex-jornalista e atual advogado) e o Coronel Antônio Tadeu Rodrigues (presidente do CONSEG).

Para os próximos dias serão colhidos os depoimentos de Amilkar Pedrosa (filho de Oésio e primo de Clodimar), Franklin Vieira da Silva (colunista social na época e atual presidente do jornal O Diário do Norte do Paraná), Dom Jaime Coelho (primeiro arcebispo de Maringá), Dr. Moacyr Corrêa Filho (advogado de acusação no julgamento de Sebastião), Dr. Mário Ramos Toscano de Brito (médico do Hospital Nossa Senhora Aparecida, de Mandaguari), Sílvio Gonzaga (cunhado de Oésio e a pessoa que conseguiu o emprego para Clodimar no Palace Hotel), José Antônio Moscardi (genro de Oésio), Shirley Pedrosa Moscardi (filha de Oésio e prima de Clodimar) e Paulo Pimentel (ex-governador do Paraná em 1967).

Enquanto o trabalho com os depoimentos continua até o final de agosto, podendo ainda avançar pela primeira semana de setembro, começaremos a edição do filme no prazo máximo de 10 dias. Um dos depoimentos mais importantes deste filme ainda é uma incógnita. Eu estive pessoalmente com um dos familiares de Attílio Farris (ex-gerente do Palace Hotel, assassinado por Sebastião no dia 15 de outubro de 1970), fui muito bem recebido e tive acesso a informações reveladores sobre Attílio. Só resta saber se poderei contar com este depoimento no filme. Ainda é cedo para garantir.

E até o momento não conseguimos um único centavo dos empresários de Maringá para que possamos levar até o fim este excelente projeto. Provavelmente um bocado de dinheiro sairá dos bolsos dos produtores. Onde está a visão mercadológica dos empresários? Este filme vai rodar o mundo, não ficará somente restrito a Maringá. Aguardem uma interessantíssima matéria que a RPCTV está produzindo sobre o documentário e o livro escrito por Miguel Fernando e que deve ir ao ar nos próximos dias.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

"Primeiro trailer do filme 23.11.1967 no ar"

Está no ar o primeiro trailer do longa-metragem (documentário) 23.11.1967: Documentos do Caso Clodimar Pedrosa Lô. No vídeo podem ser vistos o Sr. Oésio de Araújo Pedrosa, tio de Clodimar, e Dr. Eli Pereira Diniz, advogado que, aos 26 anos, defendeu Sebastião Pedrosa Lô, o pai de Clodimar, entre 1970 e 1972 em três julgamentos por júri popular.

23.11.1967: Documentos do Caso Clodimar Pedrosa Lô é uma produção da Gato na Árvore Filmes em co-produção com a TV Cidade. Tem roteiro e direção de Eliton Oliveira, produção de Eliton Oliveira, Miguel Fernando e Fernando Beteti, direção de fotografia de Eder Alfredo (também editor do trailer).

Os documentos completos do crime que chocou a cidade de Maringá, e possivelmente, todo o Estado do Paraná, e porque não dizer, todo o Brasil, vai reunir vários depoimentos de pessoas que tiveram ligação com o assassinato de Clodimar em 1967 e com o crime cometido por seu pai em 1970. Familiares, jornalistas, advogados e cidadãos contam em detalhes como tudo aconteceu.

O lançamento do longa está previsto para novembro de 2010, no aniversário de 43 anos da morte de Clodimar, junto com o livro de Miguel Fernando "Sala dos Suplícios: Um Dossiê Completo do Caso Clodimar Pedrosa Lô". Aguardem!

Para ver o trailer é só clicar no link: http://www.youtube.com/watch?v=xqe4KaQgOIs

quinta-feira, 29 de julho de 2010

"Produção em ritmo acelerado"

A produção do documentário em longa-metragem 23.11.1967: Documentos do Caso Clodimar Pedrosa Lô continua em ritmo acelerado desde que começamos a capturar em vídeo os primeiros depoimentos das pessoas envolvidas direta ou indiretamente com o assassinato do menino Clodimar.

Já passaram pelo estúdio da TV Cidade e pelas lentes deste diretor aqui o senhor Oésio de Araújo Pedrosa, tio de Clodimar, e personagem vital nesta história, o Dr. Eli Pereira Diniz, advogado que, aos 26 anos, defendeu Sebastião Pedrosa Lô, pai de Clodimar, nos tribunais de Maringá, quando este passou a responder pelo assassinato de Attílio Farris, gerente do Palace Hotel, e a prima de Clodimar, Olinda Rosa dos Santos, que em 1967 tinha somente 5 anos, mas que cresceu sob o peso do crime ocorrido contra Clodimar.

Olinda, por sinal, foi a grande surpresa deste trabalho. Ela mora atualmente na cidade de Toulouse, na França e soube do projeto através da internet, e como sua vinda ao Brasil já estava programada para este mês, Olinda contactou o produtor Miguel Fernando e eu. Seu depoimento, emocionante, foi gravado na última sexta-feira.

Os próximos que falarão a respeito do caso Clodimar serão Messias Mendes, Walter Poppi e Moracy Jacques, jornalistas que, direta ou indiretamente, também acompanharam o desenrolar do caso Clodimar e o julgamento de Sebastião Pedrosa Lô.

O ex-governador do Paraná na época - Paulo Pimentel - também já foi contactado. Acreditamos que em breve poderemos registrar suas lembranças sobre o fatídico episódio que significou um divisor de águas na história da polícia de Maringá.

Nossa espectativa de lançar o filme e o livro "Sala dos Suplícios" em novembro deste ano continua, mas ainda nenhum empresário maringaense sinalizou interesse em patrocinar esta iniciativa que visa preservar parte da história de Maringá e levar este episódio, ocorrido há mais de 40 anos, às novas gerações que a desconhecem. Estamos aguardando. Forte abraço a todos. Em breve mais notícias.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

"O Diário publica matéria sobre 23.11.1967"

Saiu hoje, na capa do Caderno D+, matéria assinada pelo jornalista Fábio Massali sobre a produção do documentário em longa-metragem "23.11.1967: Documentos do Caso Clodimar Pedrosa Lô". Quem quiser se inteirar mais sobre o projeto e sobre os fatos pode acessar a página on line do O Diário do Norte do Paraná, no link a seguir http://www.odiario.com/dmais/noticia/318444/documentario-resgata-historia-de-garoto-morto-pela-policia.html.

O projeto, como anunciado anteriormente, é uma produção da Gato na Árvore Filmes com a TV Cidade, tem roteiro, produção e direção de Eliton Oliveira, produção e pesquisa histórica do escritor Miguel Fernando (também responsável pelo livro "Sala dos Suplícios" que ainda será lançado) e do jornalista Fernando Betteti, da TV Cidade. Em breve mais notícias sobre o andamento da produção. Os produtores buscam os empresários que tenham interesse em preservar a história de Maringá através deste documentário. O orçamento que precisa ser arrecadado é de apenas R$ 10 mil, e o empresário que se associar ao projeto, torna-se Co-Produtor do mesmo.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

"Primeiro longa da Gato na Árvore Filmes em produção"

A trágica e visceral história do menino Clodimar Pedrosa Lô me fascina desde a época em que eu produzi meu curta A Garota da Loja de Livros, em 2006. Foi nessa ocasião em que tomei conhecimento do que realmente havia acontecido há 40 anos em Maringá e passei a investigar, ouvir e pesquisar todos os pormenores detalhes desta história. E quanto mais eu ouvia mais boquiaberto eu ficava. A história de Clodimar era fascinante, era trágica, era cinematográfica. E como roteirista e diretor de cinema eu queria contar aquela história, levá-las às telas de cinema, mostrar ao público quem tinha sido aquele menino de 15 anos, por que ele morreu, quem o matou, e por que essa história é tão real e atual.

A partir de entrevistas com pessoas que viveram aqueles trágicos acontecimentos de novembro de 1967 e os acontecimentos que vieram logo depois, surgiu o roteiro do longa-metragem "Novembro Negro". Um projeto fantástico inspirado em tudo que aconteceu ao menino Clodimar Pedrosa Lô, de sua infância no interior do Ceará até a sua morte em Maringá. Um projeto fantástico, difícil, audacioso e caro (quase R$ 3 milhões para que ele seja levado às telas da maneira como eu imagino). Mas enquanto Novembro Negro continua na gaveta sendo apenas um roteiro, apenas um projeto e um sonho, algo mais real e plausível está ganhando vida, alma e corpo. O documentário em longa-metragem 23.11.1967: Documentos do Caso Clodimar Pedrosa Lô.

O projeto desse documentário surgiu de algumas conversas com o escritor maringaense Miguel Fernando, idealizador do projeto Maringá Histórica (http://maringahistorica.blogspot.com/) e profissional responsável pelo Departamento de Eventos da ACIM. Ele chegou até mim quando soube que existia um roteiro cinematográfico sobre o caso Clodimar (o Novembro Negro). Miguel já estava trabalhando em um livro sobre a história por trás deste aclamado Santo Popular e, acredito que juntos, mergulhamos profundamente nesta história, nos depoimentos verídicos e em todos os pormenores que não haviam se perdido no tempo. Enquanto Novembro Negro não pudesse ser produzido, tínhamos em mente um documentário que pudesse reunir em vídeo todos os depoimentos que ouvimos. Todas aquelas vozes precisavam ser registradas e ouvidas por todos, não apenas por nós dois. Miguel partiu para a confecção de seu livro "Sala dos Suplícios", um registro em detalhes da vida da família Lô, suas origens, sua vinda para Maringá, o crime que chocou uma cidade e o desfecho de uma mirabolante história nos tribunais maringaenses. Um trabalho genial que custou muito suor, pesquisa, meses e meses de muito trabalho. Um trabalho, que, enfim, fazia jus à memória de Clodimar e de sua família, e à própria história da cidade de Maringá.


Na foto (da esquerda para a direita):

Nina, Clodimar (então com cerca de 10 anos), Francisco, Dona Toninha e Sebastião Pedrosa Lô.


Depois de quase dois anos perambulando com o projeto do documentário 23.11.1967: Documentos do Caso Clodimar Pedrosa Lô por Maringá, com negativas aqui e ali, como em tantos outros projetos, eis que vimos (Miguel e eu) uma luz no fim do túnel: a TV Cidade, sob a direção de Fernando Beteti. Depois de alguns encontros e muita discussão sobre o projeto, demos o "start" para oficialmente começarmos a produção deste trabalho, um longa-metragem com aproximadamente 70 minutos de duração que reunirá dezenas de depoimentos de pessoas próximas e de pessoas que tenham algo a esclarecer sobre o caso Clodimar. Um trabalho de suma importância para preservar esses depoimentos antes que se percam para sempre, um trabalho que irá esclarecer e elucidar quem foi esse menino e o que aconteceu na noite do dia 23 de Novembro de 1967 e nos anos que se seguiram a sua morte.

O longa-documentário terá em seus 70 minutos de duração, além de importantíssimos depoimentos, vídeos da época que mostravam o dia-a-dia da cidade de Maringá, fotos e ilustrações em hiper-realismo que levará o público a visualizar fatos que ocorreram e que, logicamente, não foram presenciados nem documentados, como a tortura infligida contra Clodimar na noite do dia 23 de Novembro. O trabalho de registro dos primerios depoimentos começa nesta sexta-feira dia 16.07 nos estúdios da TV Cidade, co-produtora do projeto. Os storyboards das ilustrações estão sendo feitas pelo desenhista maringaense Vinícius Machado e serão passadas posteriormente para a também desenhista Ghiza Rocha, de Florianópolis, que produzirá as ilustrações em hiper-realismo que entrarão no filme. A produção do longa está nas mãos de Miguel Fernando, Fernando Beteti e nas minhas, assim como a direção.

Os objetivos com 23.11.1967 são muitos. O primeiro de todos, mostrar ao grande público a história de Clodimar. É fato que a maioria absoluta da população de Maringá desconhece o que aconteceu há mais de 40 anos, cabendo somente aos pioneiros as lembranças daquele fatídico novembro. Este filme, assim como o livro de Miguel Fernando, está sendo realizado para as novas gerações, para as bibliotecas e escolas, não só de Maringá mas de todo o Paraná. Com o término da pós-produção do filme, partiremos para exibições públicas, parcerias com cinemas, inscrição nos festivais de cinema Brasil afora. Quarenta e tantos anos depois do assassinato do menino Clodimar, preciosos detalhes virão à tona em um trabalho definitivo e de qualidade. Aguardem!

domingo, 27 de junho de 2010

"Em breve, anúncio oficial do novo projeto"

Dentre tantos projetos na gaveta, enfim, boas notícias para um deles: "23.11.1967: Documentos do Caso Clodimar Pedrosa Lô". Nos próximos dias, voltarei aqui com grande prazer para anunciar oficialmente este maravilhoso projeto, um documentário, que, depois de idas e vindas, irá sair do papel para espanar a poeira que cobre o passado da cidade de Maringá. Até breve!

sexta-feira, 11 de junho de 2010

"Pequenos Segredos Sujos"

Dei o pontapé inicial no meu mais novo roteiro de longa-metragem: Pequenos Segredos Sujos. Será uma intrincada colcha de retalhos com, a princípio, doze personagens cujas vidas estão interrelacionadas entre si. Intrincado quer dizer enredado, confuso, difícil de compreender, obscuro, problemático. Como o título já entrega, a maioria desses personagens guardam 'pequenos segredos sujos' sobre suas vidas, sobre o seu dia-a-dia, sobre o que são por trás de suas máscaras. Adultério, voyeurismo, mal-caratismo, estupro, culpa e pedofilia são alguns dos segredos sujos que as personagens "tentam" esconder de si e dos outros.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

"Com vocês, o Sr. Rodrigo Oliva"

O jornal on line JM - Jornal de Maringá - publicou uma matéria no dia 22 de Maio de 2010, assinada pelo jornalista Thiago Ramari. Eis o link para todos lerem o contéudo da matéria na íntegra:

http://portal.rpc.com.br/jm/online/conteudo.phtml?id=1005570

O que me chamou muito a atenção foi a opinião do Sr. Rodrigo Oliva, retirada na íntegra e exposta logo abaixo para todos lerem:

O bacharel em comunicação social com habilitação em cinema e mestre em cinema e vídeo Rodrigo Oliva diz ter uma opinião diferente. Para ele, Maringá não é um polo de produção audiovisual e a maior parte das pessoas que se identificam como cineastas no município não passam de aventureiros. Desse modo, “não dá nem para falar em realidade cinematográfica [local]”. “Assim como em várias outras cidades brasileiras, falta qualificação profissional, criatividade de conteúdo e estética, linguagem de destaque e entendimento da realidade regional para a maioria das pessoas que fazem filmes”, comenta. Para Oliva, a realidade poderia ser diferente se houvesse, por exemplo, a oferta do curso de graduação de comunicação social com habilitação em cinema nas instituições de ensino superior do município. Além disso, mesmo para quem entende do negócio, há a resistência de empresas privadas em financiar projetos culturais, um dos principais obstáculos para a produção cinematográfica. “Em São Paulo, Rio de Janeiro e Recife, a realidade é diferente, porque as pessoas têm acesso à formação profissional e as empresas são mais atentas a esses projetos.”

Eu mostrei essa matéria para diversos amigos que são produtores e diretores de cinema em São Paulo e Rio de Janeiro e todos ficaram chocados com as palavras equivocadas do Sr. Rodrigo Oliva. Será que é preciso ter formação acadêmica para fazer cinema? Para Rodrigo Oliva sim. Aliás, ele é bacharel em comunicação social com habilitação em cinema e vídeo. Para Rodrigo Oliva, paulistas e cariocas estão melhor preparados para produzir filmes porque, primeiro, estão no eixo Rio-São Paulo e porque tiveram preparação acadêmica. Quem não está nesse eixo não tem condições profissionais para realizar filmes com conteúdo, qualidade e estética.

Eu já assisti diversos curtas produzidos por estudantes de cinema, que, sinceramente, não tinham nada de conteúdo, qualidade nem estética. Assisti curtas de profissionais formados, que captaram uma grana alta para seus filmes - mais de R$ 100 mil - através de leis de incentivo à cultura, e que são uma M... São filmes que não deveriam nem ter sido produzidos, mas, ao contrário, foram produzidos com muito orgulho. Então, o Sr. Rodrigo Oliva está errado. Os profissionais do eixo Rio-São Paulo também produzem filmes sem conteúdo, qualidade e estética. Filmes péssimos. Filmes que não somam nada à cinematografia de uma maneira geral. Não é só quem está fora do eixo Rio-São Paulo que, segundo o Sr. Rodrigo Oliva, não estão preparados, não possuem conhecimento estético nem qualificação profissional. Eu e meus amigos do eixo Rio-São Paulo só temos que lamentar as palavras equivocadas do nosso amigo bacharel em comunicação social e mestre em cinema e vídeo. Não é preciso formação acadêmica para fazer cinema, não é preciso estar no eixo Rio-São Paulo, só é preciso ter estrutura e apoio financeiro. Eu não sou aventureiro. Não estou há 13 anos lutando nessa área pra ser chamado de aventureiro. Mas uma coisa, o Sr. Rodrigo Oliva está certo, Maringá não é um pólo de produção cinematográfica. Está longe de ganhar esse título.

terça-feira, 11 de maio de 2010

"Duas Garotas... selecionado para a sétima edição do Festival de Cinema de Maringá"

Saiu a lista dos filmes selecionados para a sétima edição do Festival de Cinema de Maringá, que acontece do dia 21 a 28 de Maio na UEM - Universidade Estadual de Maringá. Nosso curta-metragem Duas Garotas, Um Banheiro, Traição está entre os curtas em plataforma digital selecionados. O site do festival http://www.festcinemaringa.com.br/ traz a lista completa dos curtas e longas selecionados - tanto em plataforma digital como em 35mm -, além de outras novidades. Só conferir e prestigiar o festival, assistindo a todos os filmes. Os filmes premiados serão escolhidos por voto popular e funciona da seguinte maneira, você comparece ao festival, ganha uma cédula de votação para cada filme, assiste aos filmes, e vota, escolhendo melhor curta ou longa 35mm ou digital, melhor roteiro, atores, direção de arte, figurino, direção de fotografia, som-direto, e por aí vai. Então a gente se encontra no festival. Eu estarei lá, assistindo a alguns filmes. Aquele abraço.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

"Credencial no set de Zeunifroseqia"

Demorei quase duas semanas para achar essa matéria no Youtube, mas acho que só foi colocada recentemente, senão eu teria encontrado. No dia 3 de abril foi exibido no Programa Credencial, da Rede Massa, uma matéria bacana sobre as filmagens do curta Zeunifroseqia, produção que começou a ser filmada no dia 6 de março e terminou no dia 29. A visita da Jany Lima aconteceu no dia 29, no set montado na Chácara Reder, onde filmávamos as últimas cenas.

Zeunifroseqia ainda não tem data para ficar pronto. Estamos iniciando a pós-produção, mas enquanto isso, fiquem com a matéria exibida no Credencial http://www.youtube.com/watch?v=PGcjd_kIWcQ e em breve o filme. Tchau.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

"Garota de Programa.com.br volta pra gaveta"

É, não foi desta vez. Eu já havia adiado as filmagens de Garota de Programa.com.br para os dias 16, 17, 18 e 19 de abril (era para ter acontecido nos dias 9, 10, 11 e 12). O adiamento foi porque o elenco não estava fechado e porque ainda não tínhamos conseguido o dinheiro necessário para custear as passagens de um ator de Curitiba, da diretora de fotografia de São Paulo e da atriz principal de Marechal Cândido Rondon. Todo o restante (principalmente locações) estava engrenado. Mas eu não podia começar a filmar sem fechar o elenco para os personagens que ainda faltavam.

Aí veio o adiamento em uma semana e as engrenagens entraram em parafuso. O elenco foi fechado, mas a principal locação, a casa da protagonista, foi perdida. Começamos do zero, contato aqui, ali, mas até o meio-dia de hoje, prazo limite para confirmar a produção ou não, ainda não tínhamos a casa e não podíamos começar sem ela. Como as passagens não foram patrocinadas (vide postagens anteriores), estávamos atrás de dinheiro vivo. Esse, infelizmente, não chegou, nem vivo nem morto. Pra terminar de entornar o caldo, a atriz principal, Waleska Nayane Müller pegou uma virose que a derrubou. Esteve de cama esses últimos dias e ainda está se recuperando. Calma, não é dengue, só uma virose agravada pela vacina H1N1.

Infelizmente, as engrenagens desta produção não estão encaixadas mais e não existe possibilidade de adiamento, porque quando se adia você resolve um problema, mas cria outros. Então, Garota de Programa.com.br volta para a gaveta por tempo indeterminado. Em Maringá esse projeto não vai acontecer, outros projetos sim, mas este, em especial, não. Começo do zero, novos contatos Rio-São Paulo e vamos ver se a produção acontece por lá.

Há muitos projetos em mente, alguns mais complexos, outros mais simples. Alguns roteiros estão escritos, outros ainda são somente desejos e ideias.

A sétima edição do Festival de Cinema de Maringá está com inscrições abertas para curtas e longas em plataforma digital e 35mm. Estou inscrevendo "Duas Garotas, Um Banheiro, Traição". Quem sabe ele é pré-selecionado. A edição de "Zeunifroseqia" ainda nem começou e o curta não ficará pronto a tempo. Fica para a oitava edição do festival.

Bom pessoal, é isso aí. Desta vez não deu. Projetos não faltam, como já mencionei. Ideias também não. Assim que surgir algo bacana pra contar, eu darei a notícia. Abraços a todos.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

"Começa a repercussão"

Saiu matéria assinada pela jornalista Juliana Daibert no Caderno D do O Diário desta quarta-feira, dia 07 de abril de 2010, sobre o curta-metragem "Duas Garotas, Um Banheiro, Traição" em exibição neste blog, na postagem anterior a esta, e agora também na página on line de O Diário. Veja link a seguir: http://www.odiariomaringa.com.br/noticia/239860.

O curta está disponível para ser conferido e quem quiser postar comentários a respeito do trabalho, pode ficar à vontade. É um trabalho bem simples, filmado numa madrugada, com apenas duas atrizes em cena, conversando "all the time". Segundo curta-metragem da Gato na Árvore Filmes, primeiro de 2010. Há mais 2 curtas a caminho. Aguardem.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

"Agora são duas"

Começamos com A Garota da Loja de Livros. Era apenas uma garota, Priscila Buiar. Três anos depois, são duas garotas. Sai a loja de livros e entra o banheiro. Tema: traição, infidelidade, e o que mais está atrelado a esse pensamento. O novo curta-metragem da Gato na Árvore Filmes está disponível para vocês assistirem: Duas Garotas, Um Banheiro, Traição.

Com roteiro, direção e produção de Eliton Oliveira, coprodução de José Jimenez, Waleska Nayane Müller e Priscila Buiar, o curta de quase 10 minutos está disponível no link: http://www.youtube.com/watch?v=Ndtm--Mvn3k

Assistam, comentem, critiquem, mas falem alguma coisa. O importante é falar. Aquele abraço.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

"Sobre o novo curta 'Garota de Programa.com.br' em pré-produção"

O que fazer para viabilizar um curta-metragem cujo foco é a vida de uma garota da alta classe, universitária e garota de programa de luxo? Aqueles que tiverem boas sugestões podem deixar depoimentos aqui neste blog. Eu, diretor de Garota de Programa.com.br, meu nono filme - sexto que eu também assino como roteirista e produtor - propus a toda a equipe que está comigo nesta jornada que esqueçamos os empresários maringaenses e passemos a rodar bolsinha em frente à Casas Pernambucas para levantar fundos para o projeto. Quem conseguir mais dinheiro ganhará mais destaque nos créditos do filme, sem contar que fará um excelente laboratório. Resumindo, para filmar um curta sobre garotas de programa, temos que nos prostituir, porque é só desta forma que poderemos conseguir os recursos necessários e parar de gastar do nosso próprio bolso. O blog está aberto para as opiniões de todos vocês que o lêem. Escrevam, critiquem, ultrapassem seus limites e apontemos quem ajuda e quem não ajuda quando o tema é "patrocínio".

Garota de Programa.com.br foi escrito há 2 anos. Ele não era exatamente como está agora. O filme que vou fazer é o terceiro tratamento do roteiro. Hoje eu considero o roteiro um dos melhores scripts que já escrevi, e estou trabalhando para produzir um filme digno deste roteiro, que não economiza críticas sociais em suas linhas. Novamente, assim como no curta anterior, Zeunifroseqia, este novo trabalho está saindo graças ao sistema de parceria. A produtora maringaense Luz! Câmera! Ação! junto com a Gato na Árvore Filmes estão determinadas a produzi-lo. Juntos na empreitada estão os co-produtores Marcius Kruli e Daniele Matos, cada qual viabilizando contatos que possam abraçar o projeto. Olha, dinheiro temos o mínimo possível para não morrermos de fome no set de filmagem, uma vez que iremos filmar uma média de 16 horas por dia, durante 4 dias. O mínimo está garantido, e esse mínimo, diga-se de passagem, não brotou de Maringá, veio de São Paulo. Ainda estamos atrás de apoiadores e patrocinadores que não permitam que uma equipe inteira de produção morra de fome durante as filmagens. Faltam só 7 dias.

E por falar em apoiadores, não tem como escrever e deixar de citar quem apóia e quem coloca obstáculos em Maringá para a realização de toda sorte de projetos culturais. Essa semana O Diário estampou na primeira página do Caderno D as dificuldades que a companhia teatral que encena A Paixão de Cristo na Catedral enfrenta para todos os anos erguer seu espetáculo. Esse ano eles precisaram de R$ 60 mil. Será que os empresários de Maringá se sensibilizaram com o trabalho destes artistas e colocaram a mão no bolso? Duvido.

Em Garota de Programa.com.br decidi que a atriz de Marechal Cândido Rondon, Waleska Nayane Müller, era a pessoa mais certa para o papel principal. Sem esperar cachê, Waleska ficará 5 dias em Maringá para filmarmos suas cenas. Até agora não conseguimos estadias nos hotéis para ela. O Hotel Deville nos negou tanto as estadias como o próprio hotel para filmarmos algumas cenas. Sabem por quê? Porque estamos fazendo um filme sobre garotas de programa e a falsa moralidade da sociedade não permite essa "ousadia" na cidade que se gaba da sua "qualidade de vida". O Hotel Elo também nos negou ambas as coisas. Nós vamos filmar no Hotel Bristol - porém não ganhamos as estadias - depois de um contato muito bem relacionado ter estado frente à frente com o dono do hotel, o Sr. Devanir Bras Palma. Só assim. Sem estadias para a atriz principal, para a diretora de fotografia Paula Dalazen e o ator curitibano Gustavo Saulle, estou hospedando eles na minha casa e na casa de amigos. Só assim para não desistirmos de tudo e mandar tudo à merda. Ah! Mas ainda há as passagens de ônibus - não de avião - para a Waleska, para a Paula e para o Gustavo. Até agora nenhum retorno, nenhuma manifestação de apoio da Expresso Nordeste, da Viação Garcia e da Kaiwoa. Três grandes empresas de transporte rodoviário que preferem trafegar com seus ônibus vazios a dar 6 passagens para nós produtores. Então eu peço a quem está lendo este blog agora: aquela vaia bem doída para o Hotel Elo, para o Hotel Deville, para a Expresso Nordeste, Viação Garcia e Kaiowa. Faltam 7 dias para essas empresas mudarem de ideia e pararem de só pensar no LUCRO. Dêem um pouco à sociedade que sustenta vossas empresas!

Mas não é só passagens e estadias que vive um curta-metragem. Um projeto como este precisa de locações. Maringá é uma cidade tão linda, com tanta "qualidade de vida", mas as pessoas que moram aqui ainda precisam romper certas limitações, que não vou comentar quais são, porque não quero ofender algumas pessoas. Para sair do papel, este curta precisa de cenas em uma faculdade. Pois bem. Eu fui atrás das faculdades. Primeiro, o Cesumar, depois a Unifamma, e em seguida a Faculdade Maringá. Disse a eles que se tratava de um projeto muito profissional - como são todos os meus projetos - e que iríamos abordar a vida de uma garota de programa. Adivinha o que aconteceu? Todas as três faculdades procuradas não autorizaram as filmagens em suas dependências. E olha que só precisamos de uma sala de aula e de um corredor. Não tem cena da fachada da faculdade, porque está claramente evidente que o medo de todas elas é associar seus nomes a um projeto que trata de prostituição. É claro, no Cesumar não há garotas de programa, não é mesmo? Nem na Unifamma, nem na Faculdade Maringá. Não há de maneira alguma.

Mais do que falar sobre a vida de uma burguesinha da alta sociedade que é garota de programa como lado B, meu curta discute a hipocresia da sociedade, a falsa moralidade estampada em cada um, a "felicidade de plástico" que todos acreditam ser real. Quem leu meu roteiro sabe que tudo isso está lá, impresso em cada linha, em cada cena, no diálogo de cada personagem. E quando vamos produzir um filme que trata de hipocrisia e falsa moralidade, o que é que encontramos, além da falta de patrocínio? A velha hipocrisia de sempre. A velha falsa moralidade de todos os dias. E isso é fato.

Na minha próxima postagem quero falar das empresas que estão nos apoiando, tirando os obstáculos do caminho. Quero falar dos atores, da história, da produção, das coisas boas que só quem produz cinema sabe. Aquele abraço.

segunda-feira, 22 de março de 2010

"Primeiras fotos de Duas Garotas, Um Banheiro, Traição"

Estamos quase completando dois meses da filmagem do curta-metragem Duas Garotas, Um Banheiro, Traição - aconteceu na madrugada do dia 30 de janeiro no interior do Shopping Maringá Park - e o trabalho está quase pronto. Falta apenas ajustar a trilha sonora e colocar os créditos iniciais e finais, e logo logo vou colocá-lo aqui para todos poderem conferir o segundo curta da produtora Gato na Árvore Filmes.

Domingo último, 21 de março de 2010, O Diário do Norte do Paraná publicou a matéria "Duro de Filmar" sobre o difícil trabalho de produzir os curtas Duas Garotas, Um Banheiro, Traição e Zeunifroseqia em Maringá. Leia a matéria no link: http://www.odiariomaringa.com.br/noticia/238975. As dificuldades são centenas, algumas são superáveis, outras não. A jornalista Juliana Daibert me perguntou por que, com tantas dificuldades, com tantos obstáculos, eu continuo filmando sem cachês. Eu respondi apenas que continuo filmando porque eu sei filmar e porque eu gosto, só isso mesmo para explicar essa obsessão. Na verdade, obsessão é uma palavra forte demais, eu diria, teimosia, essa é a palavra mais adequada. Eu produzo e dirijo porque sou teimoso, porque sei, porque gosto.

Há um terceiro curta-metragem em pré-produção, e faltando menos de três semanas para iniciarmos as filmagens, eu ainda não sei se vamos filmá-lo em Maringá ou em outra cidade, ou se simplesmente, ele será produzido, e olha que se trata de um dos meus melhores roteiros. Um roteiro que escrevi há dois anos e que poderia originar um curta cabível de ser premiado em festivais de cinema Brasil afora. E talvez esse curta não seja produzido porque não consigo as locações necessárias em Maringá, porque simplesmente, todo mundo gosta de bater a porta na minha cara. Aí depois que você faz o trabalho, vai mostrar lá fora, ganha boas críticas, bons prêmios, vem um monte de fdp dar tapinha nas minhas costas.

Enfim, vamos falar do curta-metragem que Maringá não quer em outra ocasião. Encerro essa postagem publicando algumas fotos do curta Duas Garotas, Um Banheiro, Traição, com Waleska Nayane Müller e Priscila Buiar no elenco, Francisco Jimenez na co-produção e edição, Marcius Kruli na iluminação e eu assinando roteiro, produção, direção e (pasmem!) câmera. Até breve com a exibição desses curtas aqui neste blog e no youtube.



















sexta-feira, 19 de março de 2010

"A Garota da Loja de Livros" - versão reeditada no Youtube

Olá, pessoal. A nova versão do curta-metragem A Garota da Loja de Livros, produzido em 2007, está disponível no http://www.youtube.com.br/ para quem quiser assistir e conferir o que mudou. Mudou quase nada, já vou avisando, enxuguei 2 minutos e troquei a trilha sonora. Então, o filme está lá para ser conferido. Um forte abraço a todos e até breve com mais novidades.

Os links da versão reeditada são estes:

Parte 01: http://www.youtube.com/watch?v=7zEPC0rbDzs

Parte 02: http://www.youtube.com/watch?v=rzl5balZ1Cg&feature=channe

Parte 03: http://www.youtube.com/watch?v=KVuwye_G36o

sexta-feira, 12 de março de 2010

"3.500 litros d'água, atores ensopados, um título muito estranho"

Quando os produtores e o diretor precisam filmar uma cena com chuva, quase sempre São Pedro está ocupado e não pode ajudar. Nessas horas, os anjos da guarda são outros e estão aqui na Terra mesmo. No  caso dos cineastas, os anjos da guarda são os bombeiros. É o meu segundo trabalho em que preciso criar uma chuva artificial em uma cena. A primeira vez foi em 1997. Nossa, faz tempo!

A chuva caiu em Maringá, mais precisamente na Chácara Reder no dia 6 de março às 21 horas. E caiu forte e fria. Exatamente 3.500 litros de água sobre quatro atores em cena, na sequência final em que todo o mistério a cerca da personagem principal é finalmente esclarecido. A chuva caiu e encharcou os atores por horas. Apenas um pegou gripe. É um bom saldo. Três estão passando muito bem. Estão furiosos comigo, mas estão bem.














Zeunifroseqia é o nome do terceiro curta-metragem da Gato na Árvore Filmes. É um pequeno suspense todo em volta da personagem Cecília Morel, interpretada pela ótima Valéria Bonifácio, do Circo Teatro Sem Lona, em sua primeira incursão pelo cinema. Ah! Uma nota importante. Ainda não despejamos nenhuma gota sobre a Valéria. Os outros atores estão furiosos com isso. Mas, calma! Valéria ainda tem uma cena "sob a chuva" pra filmar.

No curta, Cecília é uma garota que está sozinha na casa da família Müller em uma noite chuvosa. Alguém está telefonando para Cecília e a deixando amedrontada. Ela não tem pra onde correr. Há crianças dormindo na casa. O que ela vai fazer se o misterioso estranho entrar? Os seguranças da propriedade onde ela se encontra estão a quilômetros de distância. O seu único contato com eles é através do telefone. Do outro lado da linha, somente o segurança Escobar (interpretado pelo ator e modelo Neto Borghi) para tentar acalmar a apavorada Cecília. Mas nem tudo o que parece ser realmente é em Zeunifroseqia. A começar por esse estranho título que só fará sentido para o espectador nos derradeiros momentos finais do filme, que deverá ter a duração de 15 minutos. Afinal, quem é Cecília Morel? E quem está telefonando para a casa?
















No domingo, dia 7 de março, outra parte das filmagens foram iniciadas, desta vez na casa da família Rossi, que cederam gentilmente sua casa para as cenas internas do curta. 50% das cenas do roteiro estão concluídas. Os outros 50% continuam hoje à noite, sim, hoje à noite, damos continuidade nas filmagens das cenas internas, e dia 24 de março encerramos as cenas externas, de volta à chácara Reder. Eu não disse a vocês que iríamos jogar um pouco de água em cima da Valéria? Ou acharam que ela iria sair seca desse filme?

Zeunifroseqia está sendo produzido sem nenhum recurso. Nada de editais ou leis de incentivo à cultura? Por quê? Porque esperar por editais e leis de incentivo é mortificante e os projetos se acumulam dentro da gaveta. Então o jeito é bancar com o próprio bolso, fechar boas e produtivas parcerias, conseguir um apoio aqui, outro apoio ali, e realizar o melhor trabalho possível. Nenhum dos atores está ganhando cachês, nem mesmo aqueles que ficaram embaixo dos 3.500 litros d'água. Todos abraçaram o projeto pela sua qualidade, pelos profissionais envolvidos e por acreditar que a única maneira de fazer cinema em Maringá, e no Brasil, é enfiando a cara mesmo.













O filme está sendo produzido e dirigido por Eliton Oliveira, tem co-produção de Daniele C. Mattos e Marcius Kruli - da Luz! Câmera! Ação!

Bom, agora vou me preparar para as cenas de logo mais à noite. Curtam mais algumas fotos das filmagens externas do dia 6. Prometo vir com fotos com mais qualidade na próxima. Tchau!

quinta-feira, 11 de março de 2010

"Altos Papos no Banheiro"

O ano de 2010 começou muito bem para a Gato na Árvore Filmes. Três curtas-metragens estão sendo produzidos simultaneamente. Nesta postagem vou falar do primeiro deles: Duas Garotas, Um Espelho, Traição. O curta, que terá 10 minutos de duração, foi escrito no finalzinho do ano passado e tinha a missão de ser muito simples, para que não desse dor de cabeça para produzir. Muito simples significa apenas duas atrizes em cena e uma única locação, algo que fosse possível filmar em apenas algumas horas. E foi o que fizemos. O projeto saiu do papel em parceria com o editor Francisco Jimenez, que depois de vários endereços - um deles a Nova Zelândia - desembarcou em Maringá e por aqui está ficando.

Duas Garotas, Um Banheiro, Traição é exatamente o que o título diz. Duas garotas, que nunca se viram na vida, encontram-se no banheiro de uma balada e começam a conversar sobre seus respectivos namorados. Carla é extrovertida e dona de si, conhece todas as desculpas que os homens dão e não acredita que possamos ser fiéis. No outro extremo está Bruna, uma menina bonita e meiga, que acredita piamente na fidelidade masculina e, principalmente, na fidelidade do seu namorado, que por acaso, nessa noite disse a ela que ficaria em casa cuidando da mãe que adoeceu. Durante 10 minutos de conversa, Carla consegue convencer Bruna de que os homens são mentirosos, traiçoeiros e infiéis por natureza.

O curta-metragem foi filmado numa única noite - na madrugada do dia 29 para o dia 30 de janeiro dentro do banheiro feminino do segundo piso do Shopping Maringá Park, que autorizou e apoiou a iniciativa dando todo o suporte necessário aos realizadores. E olha que banheiro, por incrível que pareça, estava dificíl de encontrar. Antes de chegar ao Shopping Maringá Park, tentei na Secretaria de Cultura um pedido para que pudessemos filmar no banheiro do Teatro Calil Haddad. Resposta: pedido negado. O teatro estava alugado e não podíamos usar. É incrível, mas quando precisamos da secretaria de cultura de Maringá essas coisas sempre acontecem. Mas tudo bem, sem ressentimentos. O Shopping Maringá Park estava lá e o apoio foi imediato. Parabéns às pouquíssimas pessoas em Maringá que tiram os obstáculos do caminho quando o assunto é cultura.

As atrizes convidadas para dar vida e malícia às personagens Carla e Bruna foram Waleska Nayane Müller (radialista, modelo e atriz da distante Marechal Cândido Rondon, aqui na primeira foto) e Priscila Buiar (maringaense, modelo, atriz, estudante de artes cênicas da UEL, a Vivian de A Garota da Loja de Livros, e uma pessoa muito bacana de trabalhar, na segunda foto). Waleska e Priscila também assinam como co-produtoras. As duas travam um pequeno duelo sobre traição e acabam se tornando amigas, ou seja, isso significa que Carla consegue convencer Bruna de que o namorado dela é um belo de um safado e que não tem mamãe doente alguma na história.
                                                    
O curta está agora em fase de pós-produção, praticamente todo montado, restando apenas a trilha sonora ficar pronta. A edição está nas mãos de Francisco Jimenez e a trilha sonora sob responsabilidade de Erison W. Valério, do Studio EwV Áudio. Em breve, com o trabalho finalizado, ele poderá ser conferido no Youtube e aqui. O curta é direcionado aos festivais de cinema e tão logo esteja pronto, será inscrito. Duas Garotas, Um Banheiro, Traição é o segundo filme da Gato na Árvore Filmes, foi escrito, produzido e dirigido por mim - ah! eu também fiz câmera - e é o primeiro trabalho de uma produtiva parceria que já está rendendo dois outros curtas-metragens, mas isso é assunto para outra hora. Forte abraço a todos e fiquem com Deus.


"Reedição de A Garota da Loja de Livros"
















Olá. Esta é a primeira publicação do blog da Gato na Árvore Filmes, e de cara vou falar de um projeto realizado há 3 anos e que ganhou uma reedição faz alguns dias. O curta-metragem "A Garota da Loja de Livros" foi produzido entre 2006 e 2007, e foi um dos vencedores do edital da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Maringá. O curta foi produzido com R$ 30 mil oriundos dos repasses da lei de incentivo. Outros apoios foram colhidos com diversos patrocinadores, como a Recco Lingerie, que colocou dinheiro nas nossas mãos, a Haddock Buffet, que custeou parte da alimentação da equipe e atores durante os 7 dias de filmagens, e diversos outros apoiadores que contribuíram aqui e ali. Quem quiser conhecer todos eles, é só ver o filme, as logomarcas dos apoiadores estão nos créditos iniciais.

Enfim, três anos depois de finalizar o filme, voltei para a sala de edição, cortei 2 minutos de filme (com lágrimas nos olhos e um aperto no coração), tirei as músicas do Coldplay (músicas escolhidas uns 2 anos antes do projeto ser premiado) e colocamos as novas músicas, sim, as novas músicas, músicas originais compostas por Erison W. Valério, do Studio EwV Áudio, de Maringá. Fiz isso porque eu preciso registrar o filme na Ancine, e sem os direitos autorais da músicas do Coldplay, a Ancine não aceita o registro. As novas músicas ficaram ótimas e carregam a mesma carga dramática encontradas nas melodias do Coldplay. Os dois minutos cortados, infelizmente, foram necessários, porque não havia mais como separar a música e os diálogos, então cenas inteiras foram removidas, mas a edição ficou muito boa, a essência do filme continua lá.
Outra mudança que todos vão perceber, logo no início, a primeira logomarca a aparecer. Sim, ela, a logomarca da Gato na Árvore Filmes. Em 2007 a produtora ainda não existia, só nos sonhos. Agora que ela é real e legalmente constituída, A Garota da Loja de Livros torna-se o primeiro filme da produtora. Ficamos de fora de muitos festivais de cinema por conta da trilha sonora, paciência, eu fiz o filme exatamente como eu queria, e a escolha das músicas não foi proposital. O projeto era apenas um monte de linhas no papel quando as músicas do Coldplay se conectaram com a história de David e Vivian. Por falar em Vivian, a atriz Priscila Buiar, que debutou neste curta, está estudando artes cênicas na UEL, de Londrina. Acabamos de filmar outro curta-metragem, "Duas Garotas, Um Banheiro, Traição", que ainda não foi finalizado e que é assunto para outra publicação. Mas a Priscila vai longe, linda, talentosa e dedicada (essa palavra é a minha preferida, aliás, a palavra preferida de qualquer diretor quando o assunto são os atores). Enfim, o novo velho curta "A Garota da Loja de Livros" está aí novamente, cenas a menos, nova música, em breve coloco no Youtube e aqui. Fiquem com Deus.